Projetos de extensão

2022-2024: Possibilidades formativas – Filosofia da Educação em diálogos

Que é formação humana? Um conceito? Um modo pedagógico de estar? Um elemento curricular? Um mote variável às condições de cada área de conhecimento? Um processo? Um constructo programático? Algo aplicável somente na escola e universidade? Do que trata? Da formação profissional? Ou, seria um modo de existência, um modo de vida? A formação humana enquanto questão filosófica extrapola o enquadramento curricular. Ela se apresenta bem mais como caminho próprio (auto)formativo que se lança com-mundo. O projeto de extensão tem por objetivo geral mostrar possibilidades da formação humana tomada enquanto questão filosófica. Trata-se de um conjunto de atividades programadas na área da Filosofia da Educação, com a disposição dialógica para com outros saberes. Sobremaneira, tem em vista a lida conceitual, buscando perguntar sobre as perspectivas que perpassam uma longa tradição, daí as diferentes vozes chamadas ao debate das ideias em torno da questão. Em termos específicos, esta atividade de extensão universitária tem em vista: 1) elaborar a formação humana em diferentes textos e contextos, 2) aprofundar a historicidade do conceito Bildung na tradição do pensamento ocidental, 3) aproximar pesquisas de outras I.E.S. em torno do tema, 4) reunir estudantes de graduação e pós-graduação, 5) ampliar matizes da área de Filosofia da Educação e, 6) difundir a questão filosófica nuclear da área de Filosofia da Educação.

2020-2021: Dois textos de Freud na Filosofia da Educação: luto, mal-estar e formação humana no contemporâneo

O projeto de extensão  tem por objetivo reunir estudantes de graduação e pós-graduação, para pensar e debater dois textos da psicanálise freudiana, tendo em vista a ampliação da perspectiva filosófico-educacional da formação humana. Apresenta a presença de Sigmund Freud no cenário intelectual do século XX, marcado pela sua descoberta, a instância do inconsciente e, com isso, repercutindo na desestruturação do paradigma da consciência, até então vigente.

2018: Diálogos e pesquisas em Filosofia da Educação

A atividade de extensão tem por objetivo apresentar ao Curso de Licenciatura em Pedagogia  uma parte do conjunto de pesquisas em curso na Área de Filosofia da Educação na UFSC, seja na Pós-graduação (doutorado e mestrado) seja na graduação (TCC). Os horizontes filosóficos em destaque nesta atividade de extensão são: Heidegger, Nietzsche, Gadamer, Dewey. Pretende-se apresentar ao diálogo elementos  de suas filosofias a partir da interpretação de alguns seus textos, destacando os pontos formativos no campo da Educação.

2018 – 2018: Entre o medievo e a renascença: “Quem ensina?”

A ação de extensão, oferecida aos alunos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Educação, pretende lançar a pergunta filosófica “Quem ensina?”, tendo por pano de fundo dois momentos históricos férteis em suas diferenças: o medievo e a renascença. Modelos formativos estão presentes em épocas e temporalidades, pois é dado ao humano formar o mundo no qual ele mesmo se inscreve e se forma. A depender do Zeitgeist, a resposta a pergunta direciona uma figura de mestre, coloca em questão o que se ensina e como. À luz de cada a ideia de mestre e ensino projeta-se em teorias de educação que lhe são concernentes. A filosofia da educação, pesquisando a formação humana a partir da hermenêutica filosófica elege, para esta atividade, os textos clássicos de Santo Agostinho (“O mestre”), de Tomás de Aquino (“De magistro”) e os ensaios de Michel de Montaigne. 

2014 – 2017: Estudos sobre a Modernidade

A atividade de extensão é um desdobramento de estudos desenvolvidos anteriormente no projeto de extensão intitulado “Charles Baudelaire: o andarilho, a poética e o anúncio da modernidade” (2013-2014). O objetivo agora é o de desenvolver estudos e pesquisa em torno dos conceitos de modernidade e pós-modernidade a partir da perspectiva estético-filosófica, considerando implicações para o horizonte da filosofia da educação, a partir da  interpretação de alguns escritos filosóficos concernentes ao tema (Kant, Hegel, Nietzsche, Baudelaire, Freud, Horkheimer e Adorno, Lyotard, Foucault, Giddens, Bauman e Habermas).

2013 – 2014: Charles Baudelaire: o andarilho, a poética e o anúncio da modernidade

O objetivo deste projeto de extensão universitária é o de provocar um espaço de debate sobre o tema da estética da modernidade a partir da perspectiva de Charles Baudelaire (1821-1867), um dos fundadores da modernidade como horizonte que não é apenas histórico e filosófico: para Baudelaire, a modernidade é um misto de tradição e novo. Ele funda a modernidade desde o lugar do dândi e, como um flâneur, a sobrevoa. A modernidade é uma janela aberta para o mundo na qual a posição estética é determinante do espírito. Uma viagem na urbanidade na qual o humano se funde inaugurando-se desde um mundo simbólico que se dá a partir da disposição à viagem ao outro. A partir de uma  interpretação dos escritos (As flores do mal e Sobre a modernidade), a atividade de extensão pretende mostrar alguns elementos da poética baudelaireana que dizem tanto do espírito do esteta quanto de sua época (e de nossa  atualidade).